Enquanto dormem,
devoram paralelas infinitas.
Os comboios,
pois é deles que falo,
consentem sonolências,
no limiar das pálpebras
da madrugada.
Balanço de ombros afrontando
a austera textura das cortinas.
A espaços,
a sombra de uma casa
contra o rosto.
Brevíssimos instantes
de noites serenas
na primeira estação anunciadas.
Despertam quando param,
os comboios.
E nós com eles,
sabendo do regresso.
Licínia Quitério
1 comentário:
Me deu saudade de viajar,
bjkas
*Amei o texto de Joaquim Pessoa,
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